Lucas Silveira: Revanche é uma palavra forte, que tem tudo a ver com o espírito das músicas do disco. A vida, as pessoas ao redor, tudo nos afeta de diversas formas, muitas delas bem negativas. Os últimos anos têm sido de vitórias, conquistas e realizações, mas também de muita insegurança, pressões e preocupações maiores do que a gente acha que consegue suportar. Tudo isso acabou virando música. Problemas da vida adulta, profissional, e como essas coisas abalam nossos relacionamentos com namoradas, família. A saudade dos tempos inocentes, a falta de tempo livre, a inveja. E cada uma das músicas é um golpe que a gente desfere para vencer essas coisas.
Gustavo Mantovani: O Revanche é o resultado da evolução da Fresno nesses mais de 10 anos de banda. A gente fez questão de mostrar mais ainda esse lado rock da Fresno, uma vez que a banda, por vezes, tenha sido “mal interpretada” após o lançamento do Redenção. Muitas pessoas criaram uma imagem da Fresno a partir de músicas como “Alguém Que Te Faz Sorrir”, e no Revanche transparecemos muito mais o lado rock.
Em ábuns anteriores, como o Ciano, as guitarras estavam muito presentes. Nosso single era “Quebre As Correntes”, uma música conhecida por um riff de guitarra marcante. Acredito que o som pesado não afugente fãs novos. Nos comentários que li até agora, ninguém reclamou do excesso de guitarras.
Curiosidade: O lançamento do album Revanche foi no dia mundial do Rock, 13 de Julho.
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