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quinta-feira, 14 de abril de 2011


 Tem o dom de emocionar, de contar a vida em canções, de tocar no fundo o coração de cada pessoa que escuta.
Uma canção para cada momento que se passa na vida. 
Canções... Canções com sentimentos, que contam e cantam a vida, a história, os sentimentos. Tudo que todos sentem e passam.
Uma banda que consegue tocar, encantar e emocionar milhares de pessoas.
Uma banda que com canções transforma a vida de muitas pessoas.
Uma banda que faz minha vida valer a pena e ter orgulho de ser fã.
Obrigado Fresno, obrigado por tudo.

sábado, 9 de abril de 2011

Entrevista com Esteban.




*Como integrante de um banda de grande nome nacional, que tá sempre fazendo shows e que há uma grande expectativa de novas músicas por parte dos fãs, qual a importância pra você de um trabalho solo no meio disso tudo? Até que ponto isso te ajuda como músico/compositor?  
O trabalho solo foi criado pelo meu ego. Eu guardo meu rock pra Fresno, mas eu preciso do Esteban pra me expressar. Preciso que as pessoas envolvidas nas histórias ouçam as músicas. É meio rancoroso também, mas quem não é? O Esteban é meu blog, a Fresno é minha banda. No meu trabalho solo, eu vomito tudo que me dói - não existe uma lei. Na fresno, eu quero fazer músicas boas, com meus colegas, em torno de uma idéia. São experiências diferentes; sensações diferentes. E eu sou viciado em ambas

*Qual banda nacional, dessas mais recentes, que se fosse pra você apostar suas fichas nela, você apostaria?
Eu gosto da Topaz, gosto do Doyoulike?, do Vinda. Tem muita coisa boa. Tem o Sabonetes, também. O rock não tá morto; a mídia é quem quer matar o rock.

Confira entrevista completa aqui: http://vemvaiterrock.tumblr.com/post/4441955791

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Lucas Silveira lança novo projeto solo!

Com um estilo de som eletrônico Lucas lançou seu projeto novo chamado SIRsir.

Confira e faça downloads das musicas aqui: http://soundcloud.com/sirsirmusic

Lucas Silveira fala sobre as novidades que estão por vir na banda.



Quanto à Fresno, o ano começou MESMO só agora. O verão é uma época bem fraca pra gente. Salvo festivais grandes, como o Planeta Atlântida, e um ou outro show pelo litoral, a gente faz porra nenhuma, o que tem seu lado positivo, afinal de contas, todo mundo precisa de férias, às vezes. Mas eu andei pensando muito nesse momento que está rolando na música brasileira. Andei conversando com uns amigos do rolê, e o lamento é sempre o mesmo: “poxa, que merda, estamos com poucos shows marcados, o mercado está horrível, todo mundo só quer saber de sertanejo, de colorido...”, ou “a coisa está difícil pro rock... nos anos 90 é que era bom, os caras tão ricos”. Sei lá, eu procuro enxergar nesses momentos de crise uma esperança de que haja uma reviravolta. Uma mudança boa. E quer saber? Que bom, que ótimo que parte das pessoas que antes iam ao show da Fresno agora tão indo no show do Luan Santana, do Restart, de quem for. Sério, nada contra ninguém MESMO, mas podem ficar com eles, a gente não quer ninguém de volta. Eu quero no nosso show gente que me ouve porque gosta daquilo, e gente que gosta daquilo porque se identifica. Eu quero um público de verdade ali embaixo cantando comigo. Essas pessoas existem, e nunca nos abandonaram. Podem ter se retraído, mas estão todos por aí. Eu não me importo se é homem, se é mulher, se é gay, eu quero que aquelas pessoas entendam a catarse coletiva que sempre foi o show da Fresno, e que deixou de ser nesses anos de super-exposição que a gente teve, anos em que herdamos esse público volátil que nem sabe o que quer ouvir. 
A gente passou da capa da Capricho pra capa da Rolling Stone, e isso pra quem tinha lá atrás o sonho de ser rockstar é o auge de uma carreira, mas não pra mim. Eu não me vejo no auge. Temos coisas em mente, planos grandes. Queremos viajar o Brasil de novo, agora com o Revanche debaixo do braço, queremos levar outras bandas, mas um pessoal que seja do rolê, que seja ‘tru’ [rockeiro]. Se o momento é de crise, então vamos pra briga. É na crise que eu me sinto em casa, pois a gente veio de uma cena em que pegar 18 horas de ‘busão’ lá de Porto Alegre pra tocar pra 250 pessoas no Volkana (extinto bar underground de São Bernardo do Campo) era motivo de celebração. Muitos anos passaram, e se hoje a minha música me dá meios pra eu ter uma TV grande e um Xbox, pra me sustentar, então eu não me vejo em posição de choramingar que 'não está fácil', pois NUNCA foi fácil.

FONTE: http://playlist.alternativemusic.com.br/2011/04/lucas-silveira-sirsir-e-mais.html