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sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Letra da música Não vou Mais - Fresno


Quantas vezes esperei até a música acabar
Pra perceber o que eu acabei de cantar
Sempre existia algo ali, eu tinha tanto pra falar
Mas você não me deu ouvidos

Eu ia te dizer que eu não vou mais
Correr atrás do que eu sei que eu já perdi
E antes de dizer 'tarde demais'
Eu quero te dizer: não volto mais aqui

Quantas vezes esperei até o dia começar?
Quantas vezes acordei sozinho no mesmo lugar?
Quantas vezes eu achei que alguma coisa ia mudar?
E eu fiquei sem nada...

Eu ia te dizer que eu não vou mais
Correr atrás do que eu sei que já perdi
E antes de dizer 'tarde demais'
Eu quero te dizer: não volto mais aqui

Eu já tentei, eu já quis desistir
Mas quando chega a noite eu não posso dormir
Pois quando fecho os olhos
Nenhuma luz se apaga
Eu já tentei, eu cansei de gritar
Eu já fiz mais do que eu consigo aguentar

Eu já fiz mais do que eu consigo aguentar

E eu não vou mais
Correr atrás do que eu sei que já perdi
E antes de dizer 'tarde demais'
Eu quero te dizer que eu não volto mais aqui

(Eu já rezei pra tudo melhorar
Eu já pedi pra Deus pra ele me salvar
Mas quando abro os olhos
Não acredito em nada
Eu já morri, eu já quis te matar
Já fiz o que ninguém consegue suportar)

Não há nada pra acreditar.

Letra da música A gente morre sózinho - Fresno

Queira afastar as crianças
Protegei de todo o mal
Peguem suas armas
Armem suas lanças
Digam adeus ao que é normal

Começamos, e não tem mais volta
Agora todos estão sozinhos

Não se esconda, mas tenha medo
Quase ninguém sobreviveu
Deixa eu te contar esse segredo
Quem começou isso fui eu

Começamos, e não tem mais volta
Agora todos estão sozinhos

Esse sorriso é de mentira
Quem é que nunca acreditou?
Fazemos isso na tentativa
De contentar com o que restou

Saiba, amigo
A única resposta agora
A gente morre sozinho

Quem vai lutar pela gente?
Quem vai tentar nos salvar
Se agora eu olho pra frente e não consigo caminhar?

Quem vai mostrar o caminho?
O pesadelo é real?
Quando estamos sozinhos
Não existe bem e mal

Perguntaram para mim
Pra onde eu vou, de onde eu vim
E eu respondi com um olhar
Pedindo ajuda, sem encontrar

E é de mentira, essa canção
Um coração não se faz com a mão
Ele não sabe, nunca viveu
Pois o Diabo lhe protegeu

Enquanto pintavam os muros de sangue pra vender jornais
E eu testemunhava o grito agonizante dos que não vivem mais

Verdade...
Quem é capaz de conviver com ela?
Vontade...
De um dia jogar tudo para o ar
E viver sabendo que não há nada depois
Viver sem esperar por quem não existiu

Quem vai lutar pela gente?
(Você não vê que estamos sós?)
Quem é que vai nos salvar?
(Cadê seu Deus?)
Se agora eu olho pra frente e não consigo caminhar?

Quem vai mostrar o caminho?
(No fim de tudo, somos nós)
O pesadelo é real?
(Cadê seu Deus?)
Quando estamos sozinhos
Não existe o bem e o mal

Voltem pras suas casas
Ninguém vai nos salvar
Voltem pras suas vidas
Se é que há algo lá

Acredite em mim
Acredite em você
Vai chegar o fim
Ninguém vai te proteger

Letra da música Crocodilia - Fresno

Ei, o que aconteceu?
Aonde foi que a minha alma desapareceu?


Eu sei, de tanto amar
Vejo um pedaço meu em tudo que é lugar.


Não, não, não acredito em inferno
É só uma ilusão, o sofrimento é eterno
Mas eu posso ver do meu sexto andar
Não é perto de mim que você vai ter o seu lugar


Eu sei, eu estava lá
É bem pior do que você consegue imaginar
Eu não vou magoar se você desistir antes mesmo de tentar


Não, não, não acredito em saída
É só uma ilusão, facilita a vida
Mas eu posso ver do meu sexto andar
Não é perto de mim que você vai ter o seu lugar


E não há nada após o fim
Só cinzas das melhores intenções
Há muito a aprender de mim
Exemplo: como quebrar corações
Não é algo de se orgulhar
Eu me limito a te avisar:
Não tente nunca me enganar


Não, não, não acredito em inferno
É só uma ilusão, o sofrimento é eterno
Não, não, não acredito em saída
É só uma ilusão, facilita a vida

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Basicamente um resumo sobre o que @lucasfresno respondeu no chat de hoje a tarde.

Lucas sobre o que vai mudar ou não em relação aos shows.
No entanto, as pessoas se apavoram com esse papo de tour nova, como se a gente não fosse mais tocar nada que seja antigo. NÃO É NADA DISSO.
Provavelmente o nosso DVD vai contar com algumas faixas do EP, mas eu não garanto que sejam todas, vistoque no DVD a gente pretende também resgatar coisas das antigas.
Daqui a 5 anos eu imagino a Fresno fazendo um show gigante com direito a fogos de artifício na abertura ou encerramento da Copa Do Mundo. Isso sim seria muito rock'n'roll.
A gente não ensaia quase nunca. O ensaio é o show. Só ensaiamos quando existe algo especial, ou alguma mudança, alguma música nova para colocar no show.

Lucas sobre o que a galera tem achado do EP.
Pelo que eu pude ler por aí, eu diria que o EP foi muito mais elogiado do que criticado. E até as críticas fizeram sentido, fora uma minoria sem noção. Mas eu estou muito feliz com a recepção desse EP e dessa nova fase da Fresno.

Lucas sobre Tico Santa Cruz ter elogiado o EP.
Eu nunca me importei com o que o Tico tem a dizer sobre o nosso som, seja falando mal ou falando bem. Da mesma forma que ele não deve se estar nem aí para o que eu acho da banda dele. Mas se ele gostou, fico feliz por isso, ótimo.

Lucas sobre a capa do EP.
A gente gostou da foto e virou a capa. Mas ela pode ter mil significados. Cada um inventa o seu. Para mim, a vaca simboliza o animal que, do momento em que nasce até a sua morte, já tem uma vida definida por padrões muito rígidos. E eu vejo muitas pessoas vivendo da mesma forma. Gente que não pode escolher, que não pode mudar, ou pior, gente que não quer escolher nem mudar.

Lucas sobre o nome do EP
Isso veio da ideia de que as boas intenções acabam ficando por aqui, ao passo em que cada vez mais as pessoas tenham procurado ser extremamente filhasdaputa com as outras, em troca de uma prosperidade de mentira. Então eu tenho visto o mundo como o cemitério onde as boas intenções são enterradas e trocadas pela maladrangem de ser mal-caráter.

Lucas sobre as músicas do EP.
A música do EP que eu mais gosto é 'A Gente Morre Sozinho', pois ela é que tem mais a dizer. No entanto, sonoramente, eu estou 100% satisfeito com todas elas.
daqui pra frente é tour Cemitério. É claro que os festivais tem um tempo mais apertado pra gente tocar, mas é claro que vai rolar sim.
'A Gente Morre Sozinho' tem um assunto parecido com Crocodilia, só que ela vai mais longe nessa coisa de 'no que acreditar, porque acreditar'. Aquilo é o que eu penso no momento. Eu vejo que as pessoas têm questionado cada vez menos o que lhes é imposto, seja por políticos, pela TV, pelo rádio, pelas bandas que elas escutam. Isso é uma lavagem cerebral inaceitável e eu sempre fui contra isso. Eu falo sobre as canções de mentira, sobre os corações de mentira e sobre os deuses de mentira. Na verdade a música é sobre tudo que é de mentira e que as pessoas se apegam como se aquilo fosse realmente importante para as suas vidas.
A música 'Não Vou Mais' é uma composição minha e do Tavares. Essa música foi o primeiro single da nossa amiga Carox. A gente re-gravou esse som com algumas mudanças na letra
Crocodilia não foi um nome que eu pensei com Reptilia na cabeça, embora possa parecer que sim. Fora que as músicas não têm nada a ver.

Lucas sobre a inpiração parar as músicas do EP.

A inspiração é a mesma de sempre: os nossos dias, a nossa vida, a nossa história e o que se passa pela nossa cabeça nesse tempo todo
Crocodilia é uma música que eu escrevi ao perceber o quanto a vida da gente muda com o tempo. E o quanto as cicatrizes que a gente tem acabam se transformando em escudos.

Lucas sobre próximos clipes.
O Clipe de Revanche... a gente tem mania de prometer as coisas pra galera ficar cobrando. SIM, VAI SAIR. Mas segurem a onda que tem muita coisa acontecendo ao mesmo tempo aqui na Fresnolandia.
A gente pretende fazer um clipe de alguma música do EP, agora em Janeiro ou Fevereiro.

Lucas sobre DVD ao vivo da Fresno.

DVD Primeiro semestre de 2012, se tudo der certo. Sobre participáção no DVD, provavelmente sim, mas ainda não podemos divulgar. Sobre o lugar da gravação, ainda não podemos confirmar.

Lucas sobre a Fresno independente.
A Fresno não faz mais parte da Arsenal Eventos, logo não temos mais nenhuma relação profissional com o Rick. O que muda é que a gente não precisa mais perguntar para ninguém se a gente pode lançar um disco, um DVD, um clipe. Agora somos nós quem decidimos tudo isso e contamos com o apoio dos nossos fãs para divulgarem os nossos lançamentos.
Ninguém está voltando ao underground. Underground é diferente de INDEPENDENTE. Chitãozinho e Xororó são independentes, vai falar que eles são underground?

Lucas sobre lugar preferido pra fazer show, São Paulo, Porto Alegre e o que incomoda na fama.

Isso é difícil de responder. Já fiz shows pra 200 pessoas que foram mais intensos do que shows em estádios. Eu gosto quando todos estão dispostos, na mesma sintonia e muito a fim de extravasar, inclusive a gente no palco.
Eu gosto de São Paulo em vários aspectos, mesmo, da mesma forma que Porto Alegre. No entanto, toda a minha vida tem uma relação com POA, o que faz dela a minha casa, é onde eu me sinto em casa. Já São Paulo é uma cidade que eu vim pra trabalhar. Mas eu fui muito bem recebido aqui e sou grato por isso.
O que me incomoda com a fama é a aproximação de gente que nem sabe quem eu sou. Gente que vê alguem batendo foto comigo e também quer uma foto só porque 'ele é famoso'. Eu acho isso meio ridículo. Gosto quando sou abordado por fãs da minha música, e não por alucinados que são fãs de qualquer coisa que tenha aparecido na tv.


Lucas sobre suas composições.
Eu não tenho vergonha de nenhuma música que eu fiz. Era o que eu estava pensando naquele momento, seja na letra como na melodia. Eu não vou renegar 'Alguém Que Te Faz Sorrir' ou 'Uma Música' só porque foram grandes sucessos de uma Fresno mais leve. Mas isso não quer dizer que eu vá tocar essas músicas em todos os shows. Eu acho que não combina mais com o nosso atual momento. E também não vejo as pessoas pedindo essas músicas nos shows. Então a gente não toca.
Fresno atualmente se classifica como música de mendigo.



Lucas sobre seus projetos.
Eu não vejo porque largar meus projetos solos por causa da Fresno, ou por causa de qualquer coisa que seja. Eu amo fazer música. E vou fazer enquanto eu estiver com vontade. Nesse momento a vontade é tanta que eu tenho 4 projetos.!
Ainda me falta muita coisa. Quanto mais se tem, mais se quer, e eu não tô falando de dinheiro. Eu acho que ainda preciso tocar muitas pessoas com a minha música e estou trabalhando para que isso aconteça. Eu ainda quero fazer shows em muitos lugares do mundo e aprender muito sobre a música e sobre as pessoas.

Lucas sobre seus antigos sonhos.

Quando eu era bem pequeno eu queria ser astronauta. Depois eu queria ser engenheiro de montanha russa. Depois cartunista de desenho animado. E depois eu quis montar uma banda.

Lucas sobre acreditar ou não em Deus.
A minha espiritualidade independe da existência de um Deus-Controlador-De-Tudo. O disco fala muito mais sobre a dúvida do que a certeza. Eu sou uma pessoa que está sempre buscando um conhecimento maior, um entendimento mais profundo da nossa espiritualidade e isso por si só já me descaracteriza como ateu.

Lucas sobre preconceitos.
Eu já sofri preconceito por ter nascido no Nordeste e vindo morar em Porto Alegre. Mas a pessoa que proferiu essa besteira era tão idiota que eu fiquei mais com pena do que bravo.

Lucas sobre pensar em desistir da banda.
Eu nunca tive uma decepção grande a ponto de pensar em desistir. Nunca mesmo. As decepções que eu tive serviram como baldes de água fria, como lições de vida que me fizeram melhorar. Já pensamos sim, mas não foi por razões internas, e sim porque a gente se viu algumas vezes preso em amarras editoriais/jurídicas, que tornavam o 'começar de novo' mais atraente do que lutar contra os gigantes. Mas a gente venceu os gigantes.
A gente pretende resgatar músicas clássicas que ainda façam sentido para a fase atual da banda. A música que eu mais gosto de tocar é Revanche.

Lucas sobre seu CD preferido da Fresno.
Eu gosto de todos com a mesma força. Mas o 'Ciano' foi um divisor de águas na nossa carreira.

Lucas sobre um futuro acústico da Fresno.
Ainda acho cedo para um acústico, mas eu penso nisso há muitos anos já. E tenho certeza de que será ÉPICO.

Lucas sobre as bandas de hoje em dia.
Existe muita gente talentosa nesse mundo. No entanto, muitos canalizam esse talento para o lado que, ao meu ver, é errado. A genialidade precisa trablhar em prol da constante evolução da espécie e não para a manutenção do que já existe. As pessoas precisam ter mais coragem, eu acho.

Lucas sobre gravar um CD em inglês.
Essa é uma possibilidade que eu não descarto.

Lucas sobre jogarem objetos no palco, durante shows.
Sim, várias vezes. Poucas foram as vezes que acertaram. Muito fã joga presente na minha cara, também, no calor da hora. A gente vai ficando ninja e aprende a desviar.

Lucas sobre o significado de suas tatuagens.
Todas fazem um enorme sentido pra mim, até a do Seiya, que para muitos é só um personagem de desenho animado, mas para mim ele simboliza coisas que vão muito além disso.

Lucas sobre o que não pode faltar no camarim.
No camarim precisa de salgados de preferência assados e não fritos (estamos ficando velhos), uma caixa de bombom pros mais esfomeados, cerveja, vodka e energético.


Lucas sobre fãs com tatuagens para a banda.
Não julgo, pois a Fresno pode realmente significar muito na vida dessas pessoas. Então tudo vai da motivação. No entanto, se a pessoa faz uma tatuagem com o nome da minha banda ou ou o meu nome só pra chamar a minha atenção, eu acho que aí foi longe demais. O motivo tem que ser nobre.


Lucas sobre no que ele acha que influencia o estilo de  se vestir na hora de montar uma banda.
O estilo de se vestir pode até ajudar a chamar atenção, ou identificar uma banda no meio das outras, mas isso JAMAIS vai ser um fator importante a ponto de definir se uma banda é boa. O Kiss no mute são só um bando de caras de tamanco com a cara pintada. O som sempre será importante.

Lucas sobre seu personagem de desenho favorito.
é o Seiya. Seguido pelos Animaniacs.

Lucas sobre com quem ele gostaria de cantar.
Tem muita gente com quem eu gostaria de cantar. Meu sonho é fazer um dueto com o Caetano Velloso.
E quanto aos meus ídolos, eu tenho vários, mas nenhum em especial. Procuro captar em várias pessoas alguma característica que sirva de inspiração pra mim.
Muse foi uma banda que me fez mudar a minha relação com a guitarra e perder o medo de arriscar harmonias ainda mais estranhas nas minhas composições. E o Emery, junto com Anberlin e Copeland, forma a trindade das melhores bandas do mundo pra mim, então é óbvio que me influenciam pra caramba.

Lucas sobre com qual guitarra ele gosta de tocar.
isso depende muito da fase. Atualmente eu tenho gostado muito de tocar com uma Gibson SG. Mas no geral, a Les Paul tem muito mais som. No entanto, depende de que som tu quer tirar.

Lucas sobre objetos, roupa, que não pode faltar na mala de jeito nenhum, além do celular.

Eu esqueço de tudo. Mas eu preciso ter sempre uma calça pra fazer o show.


E pra fechar: 2012 sai o DVD do Beeshop, o Adios Esteban, o DVD da Fresno e mais DOIS EP's da Fresno, que juntos formarão o nosso sexto álbum. Anotaram?

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terça-feira, 21 de junho de 2011

¡Adiós Esteban!


Segunda, dia 6 de Junho iniciaram-se as gravações do CD ¡Adios Esteban! no estudio Midas em São Paulo.
Tudo indica que por Agosto ja estará nas lojas.